A Kimitec vai investir um total de 50 milhões de euros no seu centro de biotecnologia

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A multinacional andaluza, dedicada à pesquisa e desenvolvimento de produtos agrícolas naturais, principalmente biopesticidas, prebióticos e bioestimulantes, vai investir um total de 50 milhões de euros no seu centro de biotecnologia, o maior aplicado à agricultura natural da Europa. 

Depois de inaugurar no ano passado a primeira fase do projeto, o MAAVi Innovation Center – uma moderna instalação de 5.000 m2que concentra as suas quatro tecnologias: botânica, microbiologia, microalgas e química ‘verde’ – a empresa está imersa no desenvolvimento da segunda fase do seu projeto.  

A obra terá início nos próximos meses, e vai incluir a construção de 40.000 m2 adicionais dedicados à pesquisa e desenvolvimento dos seus produtos naturais voltados para a produção de alimentos sem resíduos. “Na Kimitec a gente não se conforma com a maneira atual de produzir os alimentos; e o compromisso que temos com os agricultores e a sociedade nos obriga a crescer e aumentar a nossa capacidade produtiva”, comenta Félix García, CEO da empresa. 

O novo centro de biotecnologia da Kimitec

O MAAVi de 2023 vai ser bem parecido com o atual. Um centro moderno e funcional, onde a última tecnologia convive com a natureza. Estamos falando de um ecossistema próprio de pesquisadores enfocados em limpar a produção agroalimentária de químicos. Em consonância com a fase I, a exigência de efetividade que a empresa impõe às suas soluções naturais, como alternativa com a mesma eficácia que os agroquímicos, será o pré-requisito que vai guiar a criatividade da equipe de pesquisadores, arquitetos e engenheiros na conceitualização e execução desse projeto.

Que novidades tecnológicas esse projeto vai trazer?

O aumento da capacidade de fabricação e escalado industrial será apoiado pelo crescimento acelerado em biociência que a empresa pôde experimentar recentemente, com a implementação de uma nova plataforma de pesquisa e desenvolvimento de soluções com base nas ciências ‘ômicas’ como a transcriptômicametagenômicametabolômica e proteômica, otimizadas com o uso da bioinformática, a inteligência artificial e robótica.  

“O que nos diferencia de outros centros de pesquisa é a forma que temos para abordar a pesquisa e a nossa própria metodologia, tão exigente em eficácia como os agroquímicos, mas limitada ao uso de matérias primas naturais”, acrescenta Félix García.   

Esse investimento, apoiado com uma dotação de 13,25 milhões de euros do Governo da Andalucía, e co-financiada pelos Fundos FEDER da União Européia, permite que a Kimitec possa extender o seu modelo de pesquisa além da agricultura, para uma alimentação e proteção animal livre de hormônios e antibióticos, reforçando assim, o seu propósito de uma alimentação mais saudável e sustentável.

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